G4-12, EN33, HR11, LA15
Com uma prática de compras que prioriza a contratação de fornecedores locais e regionais, a AMAGGI busca contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atua. A gestão de todos os fornecedores de suprimentos da AMAGGI está fundamentada em normas e procedimentos internos aprovados pela Diretoria Executiva. Todos os contratos de fornecimento contam com cláusulas específicas de respeito aos direitos humanos, como a não exploração de trabalho infantil, degradante ou em condição análoga ao escravo, além de uma cláusula específica anticorrupção. Os contratos incluem, ainda, cláusulas sobre obrigações trabalhistas e previdenciárias, que preservem a saúde e a segurança do profissional, como uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e treinamentos e práticas de conscientização sobre esses temas. Para garantir o cumprimento desses requisitos, a AMAGGI estabelece parcerias apenas com fornecedores que tenham acordo ou convenção coletiva de trabalho. Atualmente, o maior risco de ocorrências dessa natureza está em Mato Grosso, onde se localiza a maior parte das unidades da companhia.
Com uma prática de compras que prioriza a contratação de fornecedores locais e regionais, a AMAGGI busca contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atua. A AMAGGI conta com uma área de Suprimentos, que se encarrega de prospectar e solicitar a avaliação dos fornecedores da companhia. Cabe a ela pesquisar possíveis fornecedores para o tipo de produto e/ou serviço solicitado por cada área, bem como entrar em contato com esses fornecedores e solicitar toda a documentação pertinente. Para a contração de fornecedores críticos, a AMAGGI adota critérios socioambientais que são avaliados em conjunto pelas áreas de Suprimentos e de Sustentabilidade. Para conhecer os critérios e a descrição da documentação obrigatória solicitada para cada tipo de produto ou serviço prestado, clique aqui. No caso dos fornecedores de grãos, os critérios de avaliação para aquisição estão disponíveis em Promoção da agricultura sustentável na cadeia de grãos. A companhia realiza ainda a avaliação socioambiental dos fornecedores considerados críticos em sua cadeia, por meio de consultas a listas públicas de embargos do Ibama e do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego, via instituto InPacto, e conferência de toda a documentação comprobatória de acordo com as legislações pertinentes. Em 2016, houve uma redução de 17,5% na quantidade de avaliações de fornecedores considerados críticos do ponto de vista socioambiental. Parte dessa redução foi motivada pela menor necessidade de compra de biomassa, pois em 2015 foi realizado um forte trabalho na identificação de novos fornecedores de biomassa e, com o objetivo de minimizar os custos com esse tipo de insumo, foram realizadas compras em volumes maiores, gerando-se estoque para as safras 2015/2016 e 2016/2017. No último ano, a área de suprimentos da AMAGGI solicitou avaliação de 424 fornecedores considerados ambiental ou socialmente críticos, de acordo com critérios ambientais, de direitos humanos, práticas trabalhistas e impacto na comunidade. Dentre os avaliados, 198 não foram habilitados, pois não apresentaram toda a documentação comprobatória pertinente ao tipo de atividade desenvolvida. Além disso, houve o encerramento de contrato com quatro fornecedores, um por ausência de documento para a renovação contratual; outro por verificação de condições de trabalho inadequadas, durante uma inspeção de rotina; e dois por ausência de licença de operação vigente, para processamento de resíduos recicláveis. Uma das principais dificuldades em encontrar fornecedores que possam ser aprovados em todos os quesitos colocados pela AMAGGI é a não regularização perante os órgãos ambientais por parte do fornecedor, que muitas vezes opta por não fazê-lo devido ao alto custo e burocracia do licenciamento. Em 2016, com o objetivo de engajar os fornecedores não habilitados na regularização, a AMAGGI, em um trabalho integrado entre as áreas de Sustentabilidade, Suprimentos e Jurídica, desenvolveu uma carta resposta com orientações sobre os procedimentos necessários para tornar-se um fornecedor da companhia habilitado. Essa ação está em processo final de validação e será implantada em 2017, como parte dos procedimentos de Avaliação Socioambiental de Fornecedores Críticos. A expectativa é que dessa maneira a empresa consiga estimular seus fornecedores no atendimento de boas práticas de sustentabilidade.