26 de agosto de 2021
Brasil: Investimentos em 2021
Investimentos da AMAGGI no Brasil somam R$ 2,3 bilhões em 2021
Consolidando sua posição em várias frentes de atuação, a AMAGGI encerrará o ano de 2021 tendo aplicado aportes de investimentos de aproximadamente R$ 2,3 bilhões em obras e aquisições. Os investimentos são voltados para áreas como produção agrícola, logística, produção de biodiesel, energia, fertilizantes e originação de grãos. Parte dos projetos já se encontra em andamento. Trata-se de um dos mais importantes volumes de investimento já aportados pela companhia em apenas um ano.
A AMAGGI projeta faturamento na ordem de R$ 44,2 bilhões para 2021. Por meio dos investimentos anunciados, a companhia espera incrementar ainda mais a sinergia de suas operações em várias frentes de negócio e continuar reforçando a base para seu crescimento sustentável em longo prazo.
Além disso, os projetos deverão contribuir ainda mais com o desenvolvimento econômico dos estados onde a companhia atua. Para cada projeto, deverão ser geradas vagas diretas e indiretas de empregos nas fases de implantação, bem como no início das operações, estimulando a circulação de bens e serviços nas comunidades. Atualmente a companhia já emprega diretamente pouco mais de 7,7 mil pessoas no Brasil e no exterior.
Plantas industriais
A AMAGGI instalará três novas plantas industriais, sendo duas fábricas misturadoras de fertilizantes – em Porto Velho (RO), com obras já iniciadas (e que também incluem um armazém de retaguarda), e em Sinop (MT), com obras ainda por iniciar.
Ambas as fábricas de fertilizantes deverão atender, com produtos simples e compostos, à demanda de produtores rurais das mais diversas culturas no entorno das unidades.
Já a terceira planta industrial será de uma fábrica para produção de biodiesel, em Lucas do Rio Verde (MT), com obras já em andamento logo ao lado da planta processadora de grãos mantida pela AMAGGI no município há mais de dez anos de operação.
Logística
A frota rodoviária própria da AMAGGI se expandirá de aproximadamente 500 para 800 veículos, além de contar com uma nova base para operações logísticas no município de Vilhena, em Rondônia, perto da divisa com Mato Grosso (com obras recentemente concluídas).
Originação de grãos
Expandindo a base de produtores rurais para o fornecimento de grãos, outro investimento anunciado pela AMAGGI para 2021 é o incremento da capacidade total de armazenagem da companhia – de 2,6 milhões para 2,85 milhões de toneladas de grãos – com novos armazéns distribuídos por regiões produtoras do país.
Energia
A AMAGGI está investindo na diversidade de fontes de geração de energia, com a construção de uma nova Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e a implantação de conjuntos de placas fotovoltaicas em suas unidades.
Com obras já iniciadas e operações previstas a partir de 2023, a PCH Jesuíta, em Sapezal, deverá elevar em mais de 28% a potência instalada total da companhia, dos atuais 70 MW para mais de 90 MW a partir de 2023.
Além das fontes renováveis, a companhia também busca incrementar a proporção de energia de fontes limpas utilizada em suas operações com implantação de usinas fotovoltaicas para captação de energia solar em suas principais fazendas e armazéns.
Atualmente, a capacidade de produção total de energia elétrica da AMAGGI já a torna autossuficiente, comercializando o excedente para o Sistema Integrado Nacional (SIN). Agora, o intuito é que a energia utilizada nas operações das principais unidades da companhia seja inteiramente de fonte solar.
Produção agrícola
Na frente da produção agrícola, os investimentos consistem na aquisição – já anunciada e aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março – dos ativos do Grupo O Telhar Agro no Brasil, todos localizados em Mato Grosso (fazendas em Alto Paraguai, Campo Novo do Parecis, Nova Ubiratã, Novo Santo Antônio, Primavera do Leste, Rondonópolis e Santo Antônio do Leste).
O investimento deverá elevar a capacidade produtiva agrícola da AMAGGI (para grãos e fibras) em aproximadamente 34%, com base no acréscimo de 62 mil hectares à área produtiva total que a companhia passará a deter para primeira e segunda safras, chegando a quase 350 mil hectares.
Algumas destas fazendas contam com estruturas de armazenagem e plantas de beneficiamento de algodão. Além disso, contam com mais de 10 mil hectares de reserva legal, com vegetação nativa e recursos naturais preservados. Com a incorporação dos ativos, a AMAGGI também absorve uma força de trabalho de até 900 colaboradores em Mato Grosso.