29 de janeiro de 2024
Projeto da FALM impulsiona agricultura familiar e permite abastecimento do refeitório de fazenda da AMAGGI
A Fundação André e Lucia Maggi (FALM), por meio do subprograma Agricultura Familiar, vem fortalecendo e incentivando empreendimentos da agricultura familiar para que acessem mercados e canais de comercialização a preços mais justos. Um exemplo disso é o trabalho realizado junto à família do piscicultor Dirceu Munhoz, da região de Tangará da Serra (252 km de Cuiabá), cuja produção está abastecendo o refeitório da Fazenda Itamarati, da AMAGGI, localizada em Campo Novo do Parecis.
A propriedade da família hoje possui quatro tanques escavados de pintados. O manejo dos sistemas integrados é bastante simples. O tanque é povoado com alevinos, que são alimentados com ração. No caso da família Munhoz, o tanque é feito com água de uma nascente localizada na propriedade.
Já o processo de venda consiste em abater, limpar, cortar e entregar: todo esse ciclo dura cerca de 15 dias até chegar à Fazenda Itamarati. A FALM acompanha todo esse processo junto ao agricultor, desde suporte para orientações para melhoria da produção, além de oferecer capacitação teórica e prática ministrada por profissionais da Fundação e parceiros.
“Antes, era preciso preparar tudo e depois procurar onde vender. Hoje, existem as chamadas públicas, mas o recurso demora a vir devido à burocracia. No entanto, a venda para a Fazenda Itamarati da AMAGGI nos dá segurança para olhar para o futuro e planejar”, destacou Júlio Munhoz, hoje com 80 anos, pai de Dirceu e um dos membros da família de piscicultores.
A família chegou à cidade em 1988 e no início trabalhava com café, mas devido ao clima da região ser muito quente, a empreitada não deu certo. A partir daí, partiu para a piscicultura em 2003. “Passamos por muitas dificuldades no início, erramos muito e, aí, propus ao meu pai que tentássemos um novo negócio com a criação de peixes. Não foi fácil, cometemos muitos erros, mas hoje, após muitas cabeçadas, conseguimos nos estruturar com a produção e venda de peixes”, relembrou Dirceu Munhoz.
Cultivando o Futuro
A FALM lançou em setembro de 2022 o projeto “Cultivando o Futuro”, iniciativa que faz parte do Programa Crescendo com o Local. O objetivo é fortalecer e incluir empreendimentos da agricultura familiar, que atualmente emprega cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, desempenhando um papel fundamental na economia e movimentando aproximadamente R$ 107 bilhões, conforme dados do último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Atualmente, o projeto da FALM vem atendendo a Fazenda Itamarati da AMAGGI. A unidade é a maior da empresa e mantém diariamente um refeitório para cerca de 1.189 colaboradores, servindo 2.588 refeições diárias com alimentos variados.
Para isso, a Fundação realizou um levantamento do potencial produtivo agrícola da produção agrofamiliar na região ao redor da Itamarati, com o objetivo de fortalecer o abastecimento alimentar do refeitório da fazenda, além de contribuir com a comercialização e a renda dos agricultores locais.
“Ao promover o abastecimento alimentar na Fazenda Itamarati, estamos não apenas garantindo uma alimentação diversificada e de qualidade para os colaboradores, mas também estimulando a economia local. Queremos que os agricultores da região se fortaleçam e, a partir dessa base, possam expandir para atender outros mercados, como atacados, refeitórios e chamadas públicas do município”, disse Aletéa Rufino, gerente de Investimento Social da FALM
Sobre a FALM
A Fundação André e Lucia Maggi (FALM) é uma instituição sem finalidade econômica e responsável pela gestão do Investimento Social Privado da AMAGGI. Criada em 1997, a FALM contribui para o desenvolvimento local de pessoas e comunidades, por meio de ações focadas em temas centrais, como agricultura familiar, qualificação profissional e empregabilidade, empreendedorismo e fortalecimento de organizações sociais.
Sobre a AMAGGI
Fundada em 1977, a AMAGGI está presente em todas as regiões do Brasil, além da Argentina, Paraguai, Holanda, Noruega, China, Suíça e Singapura. Atualmente, é composta por quatro grandes áreas de negócio – Agro, Commodities, Logística e Operações e Energia. Atua na originação, processamento e comercialização de grãos e insumos, além de transporte fluvial e rodoviário de grãos, operações portuárias, geração e comercialização de energia elétrica renovável.