7 de agosto de 2023
FALM realiza “1º Encontro Crescendo com o Local” e promove debate sobre inclusão social
Com foco em fortalecer comunidades, por meio do investimento social, a Fundação André e Lucia Maggi (FALM) realizou, na última quinta-feira (03.08), o 1º Encontro Crescendo com o Local. O evento reuniu cerca de 150 pessoas no auditório da FAMATO, em Cuiabá. A cerimônia também foi transmitida de forma online pelo canal da FALM no YouTube.
Com o tema central “Fortalecendo organizações, movimentos e coletivos: unindo forças contra a desigualdade”, o evento contou com a participação de especialistas, parceiros e stakeholders do setor de Investimento Social em Mato Grosso, além de apresentações de artistas locais.
A presidente da FALM, Belisa Souza Maggi, fez a abertura da cerimônia destacando os valores e objetivos da fundação, que busca atuar de forma integrada com a sociedade, conectando pessoas e organizações em prol do desenvolvimento local.
“A FALM faz o investimento social privado da empresa AMAGGI e tem o intuito de colaborar para o desenvolvimento social e humano, priorizando o acesso à educação, ao trabalho, à renda e ao protagonismo humanitário. Na FALM, nós acreditamos muito nos seres humanos, porque eles são capazes de fazer coisas incríveis. É por isso que queremos atuar e incentivar cada vez mais esse caminho, que vai potencializar vidas e histórias. Nós acreditamos que assim poderemos mudar nossa sociedade, por isso, fazemos tudo com muito amor e carinho”, destacou a presidente.
A diretora de ESG, Comunicação e Compliance da AMAGGI, e diretora executiva da FALM, Juliana de Lavor Lopes, também reforçou sobre a importância do trabalho realizado pela fundação em conjunto com os parceiros.
“Gostaria de parabenizar toda a equipe pela realização do evento, me sinto muito orgulhosa. A FALM tem o importante papel de nos conectar com a comunidade, de fazer com que a gente enxergue a sociedade e todas as suas dificuldades, mas também as fantásticas transformações que ela faz”, pontuou.
“Na AMAGGI nós temos o posicionamento global de sustentabilidade que possui pontos muitos fortes, e o principal deles é compartilhar o valor com a sociedade. Nós sabemos que a AMAGGI precisa ser parte de uma rede aquilo que é criado. Se não for compartilhado com a sociedade, não terá nenhum valor. Outro ponto importante é contribuir com o crescimento local. Por isso, precisamos muito dos nossos parceiros, que no dia a dia fazem com que a nossa missão aconteça, que sejam os agentes de transformação que nós acreditamos”, acrescentou Lopes.
Um dos painéis abordou o tema “Mapeando a Desigualdade Social e os Territórios“, que teve como objetivo fornecer insights para o entendimento das dinâmicas da desigualdade socioeconômica e quais são os grupos mais afetados, além de falar sobre a importância e relevância das Organizações da Sociedade Civil, movimentos e coletivos na contribuição para promover políticas públicas que abordem questões como a distribuição de recursos, acesso a serviços básicos essenciais, desenvolvimento territorial e inclusão social.
“É muito importante que a gente tenha dados e consiga construir indicadores, para identificarmos e avaliarmos qual é a expressão de cada realidade. Mas é preciso que a gente vá além, é preciso questionar e pensar em como podemos trazer narrativas que traduzam as complexidades, dentro de um país que foi construído às custas de muito sofrimento”, enfatizou a jornalista, pesquisadora e mestra em Estudos Interdisciplinares de Gênero, Mulher e Feminismo, Gabriela Monteiro.
“Os desafios que eu trago aos financiadores é de entender a importância da pauta de descentralização de recursos e da decolonização da filantropia como uma necessidade, porque isso exige estratégia, gente pensando e criatividade. Então, o que eu acho é que devemos pensar em como colocamos e internalizamos na nossa cultura organizacional a necessidade de pensar sobre isso como uma estratégia institucional, porque isso amplia o impacto”, complementou Gelson Henrique, sociólogo e mestre em Políticas Públicas.