24 de janeiro de 2025

Amaggi investe em fábrica de bioinsumos para fortalecer práticas sustentáveis

A AMAGGI está investindo aproximadamente R$ 120 milhões na construção de uma fábrica de bioinsumos, em Cuiabá (MT). A expectativa é que a planta, localizada no Distrito Industrial, entre em operação no segundo semestre de 2025, com sua produção sendo usada já na próxima safra. Desenvolvidos a partir de organismos vivos, como fungos e bactérias provenientes do meio ambiente, os biológicos são produtos essenciais no manejo agrícola sustentável.

A área construída é de 17.586 metros quadrados, mas devem ser ocupados inicialmente 4 mil metros quadrados. Já a capacidade de produção é de 283.335 litros/mês, mas a produção vai começar com capacidade de fermentação de 80 mil litros. Quando entrar em operação, será possível conhecer melhor o ciclo de fermentação de cada produto, assim como o processo de formulação e envase.

Por ora, o foco da biofábrica será atender a demanda interna da AMAGGI, com produção de bioestimulantes e biodefensivos. Os fungos são Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Trichoderma harzianum. Já as bactérias são Bacillus subtilis, Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus thuringiensis e Bradyrhizobium japonicu.

A produção começará com foco em bactérias, produzindo bioestimulantes e biodefensivos. Entre 90 e 120 dias depois, vai entrar em operação a planta de biodefensivos à base de fungos.

O principal objetivo da AMAGGI é reduzir o uso de químicos nas lavouras, em conformidade com as práticas de agricultura regenerativa já adotadas pela empresa, visando a saúde e a restauração do solo. A fábrica vai possibilitar a diminuição da utilização de inseticidas, nematicidas e fertilizantes na produção agrícola, bem como a emissão de poluentes.

A companhia já faz uso de biológicos, eficientes no controle de doenças e pragas. Seu uso também está associado à melhor absorção de nutrientes por parte das plantas, o que faz com que sejam essenciais no manejo agrícola sustentável e equilibrado.

A mudança da sede da fábrica, que seria em Sapezal (MT), para Cuiabá se deu por razões estratégicas, pensando em logística, atração e retenção de talentos. Na capital, a biofábrica fica mais perto da matriz da empresa, e com acesso mais facilitado ao aeroporto e fornecedores.

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