A AMAGGI e a Associação Brasileira de Memória Empresarial (ABME) realizaram, nesta terça-feira (22.11), o 1º Encontro de Cultura e Memória Empresarial. O evento, que ocorreu no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (MISC), reuniu representantes da iniciativa privada, instituições públicas, gestores, jornalistas, escritores e historiadores para uma troca de experiências sobre memória empresarial.
Durante o encontro, a AMAGGI apresentou aos convidados um pouco sobre o acervo institucional da companhia, que disponibiliza mais de sete mil itens, entre documentos históricos, publicações, fotografias e diversos equipamentos, que fazem parte dos 45 anos de história da empresa, e encontram-se devidamente catalogados e acondicionados na Matriz, em Cuiabá.
“O Espaço Memória AMAGGI começou a ser desenvolvido em 2013. Desde então, estamos ampliando nosso acervo justamente por reconhecer a importância dos centros de memória para a preservação e divulgação da história da empresa, para a nossa cultura corporativa. Por isso, a realização desse encontro vem como forma de promover a troca de ideias, de manter o contato com instituições e grupos voltados a cultura e memória de Cuiabá”, destacou Daniel Escobar, gerente de Comunicação Corporativa da AMAGGI.
Também estiveram presentes, a superintendente Executiva da ABME e historiadora, Lygia Rodrigues, e Silvia Pedrosa, responsável pelo Desenvolvimento Institucional da associação, que promoveram um bate-papo sobre as práticas de preservação do patrimônio histórico material e imaterial da memória empresarial, e abordaram questões sobre a identidade e os desafios enfrentados pela área.
Lygia aproveitou a oportunidade para parabenizar a AMAGGI pela iniciativa e reforçar a importância da promoção do debate sobre memória empresarial.
“Iniciativas como essa são importantes para que possamos ampliar o debate sobre os centros de memória dentro das empresas. Além de dialogar sobre as oportunidades que eles criam, como forma de preservar fontes sobre a história econômica brasileira, que é um aspecto fundamental. Então, sem dúvida nenhuma, ampliar os fóruns de debate sobre memória empresarial é fundamental”, ressaltou a historiadora.
Outro ponto elogiado por Lygia foi o fato de que o encontro reuniu grupos ligados à memória e ao patrimônio cultural de Cuiabá. “Isso enriquece muito porque a memória diz respeito a todas as instituições e a AMAGGI conseguiu dar essa dimensão”, frisou.