10 de outubro de 2024

Projeto B100 da AMAGGI é destaque em evento do Combustível do Futuro

A AMAGGI marcou presença na cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro, que aconteceu na terça-feira (08.10), em Brasília. A solenidade contou com a presença do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e demais ministros e autoridades. O evento reuniu as principais empresas do país do setor de biocombustíveis, gás e energia elétrica.

A cerimônia de sanção aconteceu durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, onde a AMAGGI detalhou seu projeto B100, que consiste na produção de biocombustível à base de soja e uso desse biodiesel em caminhões, embarcações e maquinário agrícola da empresa. A soja usada na usina é produzida e originada pela própria AMAGGI, marcando um ciclo sustentável na cadeia do agronegócio.

AMAGGI participou de feira onde ocorreu a sanção da Lei do Combustível do Futuro. (Foto: Wenderson Araujo)

“A AMAGGI tem um papel fundamental nesse cenário nacional. Somos uma empresa que acreditou no biocombustível. Fomos a primeira empresa a adquirir e colocar em atuação uma frota de 100 caminhões movidos a B100. E estamos em teste no uso do biocombustível na navegação, além de uma fazenda em que os maquinários são 100% abastecidos com o B100. A AMAGGI já passou pela etapa de testes, de análise, de entender e de quebrar paradigmas de que o biocombustível não teria retorno”, disse Claudinei Zenatti, diretor de Logística e Operações da AMAGGI.

Mais de 50 veículos foram expostos no hangar onde aconteceu a feira Liderança Verde Brasil Expo, entre eles dois caminhões, uma pá carregadeira e uma colheitadeira da AMAGGI movidos a biodiesel B100, evidenciando o uso do biocombustível em várias frentes da empresa.

AMAGGI foi convidada a participar da cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro. (Foto: Wenderson Araujo)

“Fomos convidados a estar aqui porque somos participantes da cadeia do biocombustível, desde a produção à comercialização, e no uso do biocombustível nas nossas operações. Tanto que trouxemos nossos equipamentos para exposição para as pessoas verem que de fato o uso do biocombustível já é algo materializado. A relevância da AMAGGI nesse contexto é a da prática”, disse Ricardo Tomczyk, diretor de Relações Institucionais.

A Lei do Combustível do Futuro (528/2020) tem como meta a transição energética rumo a uma matriz mais sustentável. A nova regra aumenta os percentuais de mistura de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel. E institui o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, o Programa Nacional de Diesel Verde e o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano.

AMAGGI expôs caminhões e maquinário agrícola em feira em Brasília (Foto: Wenderson Araujo)

“A sanção da lei traz um novo marco para a regulamentação do biocombustível em nível nacional. E isso é importante não só para a AMAGGI, mas para o mercado. Somos uma empresa que está um passo à frente no mercado na geração dos biocombustíveis. A regulamentação é importante para um setor que vem crescendo”, disse Claudinei Zenatti.

O B100 na AMAGGI

O Projeto B100 (uso do biodiesel 100%) é uma das principais estratégias da AMAGGI para descarbonização de suas operações e combate às mudanças climáticas.  A empresa iniciou os testes do biodiesel puro no maquinário agrícola, estendendo depois para a frota rodoviária e já testou o biocombustível em um empurrador da sua frota fluvial.

O biocombustível usado é produzido na fábrica da AMAGGI em Lucas do Rio Verde. A troca do diesel para o biodiesel pode trazer uma redução de aproximadamente 99% nas emissões de CO2, de acordo com o GHG Protocol.

Stand da AMAGGI na feira Liderança Verde Brasil Expo, em Brasília (Foto: Wenderson Araujo)

“Nada mais importante para nós do que referendar que o que está sendo feito hoje é o futuro que o Brasil precisa, que se une às nossas capacidades, se une ao que temos de melhor e ao que temos de potencialmente produtivo em termos de transição energética. Temos um caminho muito sólido de participação nessa transição energética que o Brasil certamente vai ser líder mundial”, finaliza o diretor de relações institucionais, Ricardo Tomczyk.

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