17 de junho de 2019

Na Holanda, AMAGGI apresenta avanços rumo a uma cadeia de soja sem desmatamento

Na Holanda, AMAGGI apresenta avanços rumo a uma cadeia de grãos livre de desmatamento

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Juliana de Lavor Lopes, diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Compliance da AMAGGI, durante o RT14, en Utrecht.

Tendo assumido em 2017 o compromisso público de buscar uma cadeia de grãos livre de desmatamento, a AMAGGI apresentou na última semana em Utrecht (Holanda), durante o mais importante fórum internacional do mercado de soja, alguns dos avanços obtidos na última safra (17/18). Entre eles, estão os volumes livres de conversão de vegetação nativa na produção e na originação de grãos por meio de iniciativas setoriais e de certificações socioambientais, bem como a garantia da rastreabilidade de 86% da base global de fornecedores ativos em sistema geoespacial, que utiliza imagens de satélite.

 

A apresentação do Relatório de Progresso 2018 foi feita durante a Conferência RT14, da organização Round Table on Responsible Soy (RTRS), pela diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Compliance da AMAGGI, Juliana de Lavor Lopes. Realizada anualmente, as conferências da RTRS – da qual a AMAGGI é cofundadora – reúnem players globais da cadeia de valor da soja (empresas produtoras, comercializadoras, indústrias, empresa de varejo e de produtos de consumo, sociedade civil, governos e outros) para alinhar estratégias conjuntas que tornem o mercado do grão cada vez mais sustentável.

A AMAGGI tem desafios com vistas à redução do desmatamento em pelo menos duas grandes frentes de negócios – produção e comercialização de soja – e se comprometeu com eles e vários outros em 2017, ao lançar seu Posicionamento Global de Sustentabilidade rumo a uma Cadeia de Grãos Livre de Desmatamento, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. O Posicionamento expressa a visão estratégica e os objetivos da companhia para o tema da Sustentabilidade até 2025, com especial atenção para os biomas amazônico e Cerrado, e teve uma nova versão (disponível aqui) lançada na Conferência em Utrecht.

Avanços na produção agrícola

No que diz respeito à produção agrícola própria, o Relatório de Progresso da AMAGGI em 2018 aponta resultados como 100% de suas fazendas com certificação socioambiental e 100% livres de desmatamento desde o ano de 2008.Além de deter as duas primeiras fazendas do mundo certificadas pela RTRS (Tanguro e Tucunaré), a AMAGGI é atualmente a companhia que mais movimenta grãos com certificados socioambientais no mundo. Por sua vez, suas fazendas somam 141 mil hectares de áreas de conservação ambiental e apenas 190 hectares encontram-se em processo de recuperação. 

Contando com os grãos produzidos em suas próprias fazendas, atualmente 31% de todo o volume de grãos movimentado pela AMAGGI têm procedência livre de desmatamento. Agora, um dos desafios que se colocam, segundo o Relatório, é o de obter ainda mais produtividade nas áreas próprias concomitantemente a iniciativas redutoras do impacto ambiental da atividade agrícola – como métodos de controle biológico das lavouras e inovações digitais.

Progressos com fornecedores

Ao adquirir grãos de outros produtores (originação) para comercializá-la no mercado, a AMAGGI também tem encontrado maneiras de assegurar que, a cada ano, a procedência dos grãos adquiridos esteja mais alinhada com seu posicionamento. 

 

Nesse sentido, a primeira iniciativa é auxiliar os produtores a adotarem padrões de sustentabilidade. No último ano, 430 produtores rurais receberam orientações técnicas e outros 100 passaram por diagnóstico socioambiental completo da equipe de Sustentabilidade da companhia. Já por meio dos encontros do Circuito Tecnológico, mais de 600 produtores rurais entre Mato Grosso e Rondônia também já receberam orientações técnicas. Além disso, a companhia certificou na última safra mais de 520 produtores nos padrões A.R.S. (AMAGGI Responsible Standard ), RTRS e Proterra.

 

Paralelamente, a AMAGGI tem evoluído com sua base de dados para monitorar seus fornecedores diretos: mais de 3 mil já se encontram cadastrados (que correspondem a 86% da cadeia de grãos da companhia). Isso significa que, por meio de imagens de satélite, a companhia tem condições de avaliar como as áreas dedicadas à produção dos grãos estão sendo manejadas, a fim de evitar e auxiliar na correção de inconformidades. A meta, agora, é terminar o mapeamento dos fornecedores diretos até o final da safra de 2020.

 

“Nas nossas fazendas, todas localizadas em Mato Grosso, já mantemos há mais de dez anos uma produção de grãos livre de conversão. Nossa tarefa é adotar técnicas na lavoura com cada vez menos impacto ambiental e trabalhar com nossos produtores parceiros para adotarem padrões de sustentabilidade de forma que toda a cadeia produtiva ligada à AMAGGI atenda aos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela companhia. Então, ao mesmo tempo em que divulgamos os primeiros resultados do nosso compromisso, estamos também apresentando os nossos próximos passos para atingirmos nosso objetivo”, resumiu a diretora Juliana de Lavor Lopes durante a Conferência em Utrecht.

“Nossa tarefa é adotar técnicas na lavoura com cada vez menos impacto ambiental e trabalhar com nossos produtores parceiros para adotarem padrões de sustentabilidade de forma que toda a cadeia produtiva ligada à AMAGGI atenda aos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela companhia”.

Juliana de Lavor Lopes

Diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Compliance

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